A administração da TAP propôs aos sindicatos dos trabalhadores da transportadora o congelamento das progressões nas carreiras e anulamento ou corte do pagamento de horas extraordinárias, para ajudar a empresa a enfrentar a alta dos preços dos combustíveis.
Em comunicado, a TAP diz que no âmbito do Plano Contra a Crise dos Combustíveis, apresentou hoje aos sindicatos um conjunto de medidas que contribuam para a "minimização da crise" dos combustíveis.
Entre elas conta-se o adiamento da "efectivação de ganhos futuros decorrentes da antiguidade ou da evolução profissional programada em função do decurso do tempo", o que significa que a transportadora só quer pagar mais tarde as progressões automáticas dos seus funcionários.
Além disso, a TAP quer a "anulação ou redução dos ganhos variáveis e aleatórios", nomeadamente do trabalho extraordinário e dos trabalhos pago à hora, sugerindo que os trabalhadores podem ter que trabalhar o mesmo mas não sendo pagos na íntegra por isso.
A parte fixa dos salários não será mexida e a transportadora promete também não aumentar as cargas de trabalho, face ao que acontecia até agora.
A TAP afirma que irá garantir a totalidade dos postos de trabalho, mas defende que é preciso que todos os funcionários da empresa cooperem para que a empresa consiga "ultrapassar a crise." A administração propôs também aos sindicatos anular as "prestações de natureza compensatória ou indemnizatória que não correspondam a custos efectivamente incorridos pela actividade prestada" ou que sejam de trabalho "presumido" e não efectivo.
O Sindicato de Pessoal de Voo da Aviação Civil contestou as medidas apresentadas pela administração da TAP. "As medidas hoje propostas são inaceitáveis, não merecem credibilidade, não foram demonstradas nem quantificadas", sustenta em comunicado o sindicato.
O sindicato rejeita a "suspensão do pagamento do trabalho extraordinário, das férias compensatórias dos feriados e da contagem do tempo para efeitos de progressão salarial", assim como a "diminuição do vencimento líquido de cerca de 20 por cento" e o "corte de um segundo tripulante de cabina por equipa".
A subida dos preços dos combustíveis deve implicar uma subida de 350 milhões de euros nos custos da TAP, montante que a administradora da transportadora entende "ser indispensável" compensar com aumento de receitas e redução de custos.
As medidas apresentadas devem abranger todos os trabalhadores da transportadora de forma "equitativa", segundo a administração, aplicando-se por isso a pilotos, pessoal de terra e assistentes e comissários de bordo.
Estas medidas agora propostas e que implicam a suspensão do acordo de empresa em vigor por um ano vão agora ser sujeitas a um "diálogo necessariamente breve" entre sindicatos e administração da empresa, refere ainda a transportadora.
Até Maio a companhia aérea já tinha acumulado prejuízos de 102 milhões de euros, em grande parte devido ao aumento do preço dos combustíveis.
expresso
TAP quer congelar carreiras
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