Muito mais que um ‘brinquedo’ de luxo

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fap22
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Muito mais que um ‘brinquedo’ de luxo

Mensagem por fap22 »

Em tempos de caos aéreo, a aviação executiva se tornou uma alternativa aos atrasos dos aeroportos. O que era apenas um "brinquedinho de luxo" agora é parte dos negócios, agilizando decisões de quem está à mercê de grandes distâncias - um exemplo é o piloto de Fórmula 1, Rubens Barrichello, que adquiriu um Legacy 600 para facilitar o transporte entre os GPs.
Se em 2005, 5% das vendas da Embraer eram relacionadas a aeronaves destinadas ao público executivo, hoje este número representa 15%. Para atrair o público classe A, a empresa passou a desenvolver modelos exclusivos, que podem ser customizados, mostrando, assim, que o mercado do luxo não tem limites. Dois modelos executivos superexclusivos da empresa começam a voar nas próximas semanas, o Phenon 100 e o Lineage 1000.
Com design criado pela BMW, o Phenon 100 custa US$ 3 milhões e tem autonomia de vôo de 2445 quilômetros. Apelidado pela Embraer de "carro voador", está sendo vendido como "pão quente", conforme o departamento de comunicação da empresa de aviação (já são mais de 700 encomendas).
A bordo, o cliente encontra mesa executiva, copa, lavabo privativo, sala de entretenimento, com áudio, DVD e, ainda, sistema de comunicação de longo alcance. O escritório de design da BMW também se preocupou em criar assentos e teto de couro. Os móveis, corredores e laterais são de madeira.
"A intenção é fazer com que o cliente se sinta dentro de uma BMW. E o design segue a premissa do 'luxo inteligente', que foge dos excessos", conta Luis Carlos Affonso, vice-presidente executivo para o mercado de aviação executiva da Embraer.
Outra novidade da empresa é o Lineage 1000, avião executivo para 19 passageiros e baseado na plataforma do Embraer 190 - jato comercial com capacidade para 108 pessoas. Com design desenvolvido pela empresa inglesa Bristman & Goee, especializada em interiores de iates, custa US$ 42 milhões e oferece cinco áreas privativas, além de dois lavatórios. Um terceiro lavatório e um chuveiro são itens opcionais.
No Lineage 1000, um conjunto de configurações de cabine predefinidas atende a todas as necessidades dos passageiros, com espaço suficiente para trabalho, descanso e reuniões. Oferece tecnologia Wi-Fi e acesso à internet, Electronic Flight Bag (EFB), entre outros luxos. Tem autonomia de 7.778 quilômetros e permite aos clientes voar sem escalas de Londres a Nova York; de Moscou a Tóquio ou a Quebec; de Nova York a Paris. Dez particulares já encomendaram. Cada um fez questão de customizar a decoração e os acabamentos.
Também é novidade no mercado o Airbus A319 Corporate Jet, que também já começa a voar neste ano. Decorado pela grife italiana Versace, de acordo com os gostos e necessidades individuais de cada um dos clientes, traz bancos ergonômicos com bordados e acabamentos em seda, mobiliário adornado com as guarnições características da marca. Quem comprar um, ainda tem a opção de customizar suas aeronaves com itens exclusivos da linha de casa da marca, a Versace Home.
No Brasil, a Embraer foi pioneira ao perceber a importância deste mercado. Em 2000, lançou o Legacy, jato de tamanho médio da categoria Super Mid Size, com capacidade para até 16 passageiros. Com autonomia de 2445 quilômetros, tem interior luxuoso, com poltronas revestidas em couro, divã, aparador lateral e mesas de refeição e reunião, além de um amplo lavatório na parte dianteira, guarda-roupas, armários e sistema de entretenimento com DVD e comunicação via satélite - tudo isso ao custo de US$ 25 milhões.
A aposta foi tão bem-sucedida que, em 2005, a direção da empresa autorizou novos investimentos para o desenvolvimento de dois novos jatos de menor porte, casos do Phenon 100, na categoria dos very light jet, com capacidade para até oito ocupantes, e o Phenon 300, com um tamanho maior e muito mais alcance de vôo. (Alexandre Staut - Gazeta Mercantil)