Acidentes aéreos baixam para valores de 1963

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O Departamento de Arquivos de Acidentes Aeronáuticos (ACRO), na Suíça, indica que desde 1963 não havia valores tão baixos no número de acidentes aéreos, tendo 2007 sido um ano excelente na aviação. No global, registaram-se 137 acidentes (menos 27 face a 2006) e 966 mortos (menos 25 por cento face a 2006). O pior acidente do último ano causou 199 vítimas mortais, em São Paulo, Brasil, num Airbus A320 da companhia local TAM.


A maioria dos acidentes aéreos ocorreu na América do Norte (32 por cento) e Ásia (23 por cento), distribuindo-se depois, por ordem, pela África (14 por cento), América do Sul, Europa (ambos 10 por cento), América Central (9 por cento) e Oceania (1 por cento). Dado ter exponenciado o número de voos, a Europa é "dos mais seguros continentes".

O ano com mais acidentes na aviação comercial (337) foi 1942 e o mais mortífero (3.214) foi 1972. A entidade com mais mortos envolvidos (9.611) é a US Air Force, enquanto o acidente mais grave envolveu um Boeing da Pan Am/KLM, no qual faleceram 583 a 644 vítimas, em Tenerife, Espanha.

Desde 1918 já houve 16.345 acidentes (resultaram 118.316 mortes) no ar, sendo que só 41 por cento deles tiveram sobreviventes. A principal razão do acto deveu-se a erro humano (68 por cento) e ocorreu na aterragem e em voo regular.

A ACRO, que disponibiliza ainda logótipos e fotos de tipos de aviões de centenas de companhias do globo, tem parcerias com a Assistência às Vítimas de Acidentes de Transporte (AVAT) e Observatório da Segurança Aérea e do Turismo (OBSSAT).